ESTE BLOG, PROPÕE-SER GENERALISTA. GOSTO DE ABORDAR TUDO O QUE ME PAREÇA DE INTERECE GERAL, E QUE ME DÊ PRAZER PUBLICAR.

Quarta-feira, 30 de Setembro, 2009

 

 

A FRUTA
O Outono vai passando, e com ele a época farta. A partir de agora, quem produziu ou criou, tem de seu, quem não tem de seu terá que ir ao mercado comprar, ou não come. Hoje em dia pouca gente sabe o sabor da fruta a colher da árvore e a comer, seja ela qual for. Nem sequer é fácil de acreditar que é muito mais saborosa e aromática do que depois de andar aos tombos em busca do mercado que a vai vender. Quem fala da fruta, fala de tudo em geral, mas de facto assim é. Também se sabe que só assim com as coisas concentradas nos mercados, é possível que as mesmas coisas cheguem a mais pessoas, pese embora o facto de serem caras, e menos boas. Mas eu não consigo esquecer, quando era miúdo, comer sempre a fruta directo da árvore, e como era mais saborosa, aromática e doce. Tudo tem a sua época. E o seu tempo e lugar próprios. ( Sulitario. )

Quinta-feira, 24 de Setembro, 2009

 

ASSIM, UM  PAIS NUNCA VAI CRESCER

Este poema de Carlos drumond de Andrade,
E que se encontra no seu livro, tem no fundo do poema,
a foto de uma vagina de mulher. Alguém,
que só pode ser muito pudico, e que se serviu da defesa da sensibilidade,  humana, resolvendo assim  mutilar o livro, e consequentemente, 
o poema e mais grave ofender a dignidade desse grande homem de letras, colocando no lugar da foto uma flor de girassol.
Se amanhã a minha filha perguntar à mãe, por onde ela saiu,
Quando nasceu, será que a mãe lhe deve dizer que ela saiu
 por uma flor de girassol? É muito triste, sermos pequenos, e mais triste ainda, é por cada pessoa sensata, haver duas pessoas tacanhas, burras e atrasadas, que nem sequer respeitam os outros. Estando sempre apostado em não nos deixar crescer.
Se a natureza é bela, porque mutilá-la?
Para quem leu o livro e se lembra deste poema e da foto, aqui vai  
Mimosa boca errante
 Mimosa boca errante
à superfície até achar o ponto
em que te apraz colher o fruto em fogo
que não será comido mas fruído
até se lhe esgotar o sumo cálido
e ele deixar-te, ou o deixares, flácido,
mas rorejando a baba de delícias
que fruto e boca se permitem, dádiva.
 Boca mimosa e sábia,
impaciente de sugar e clausurar
inteiro, em ti, o talo rígido
mas varado de gozo ao confinar-se
no limitado espaço que ofereces
a seu volume e jato apaixonados
como podes tornar-te, assim aberta,
recurvo céu infindo e sepultura?
 Mimosa boca e santa,
que devagar vais desfolhando a líquida
espuma do prazer em rito mudo,
lenta-lambente-lambilusamente
ligada à forma erecta qual se fossem
a boca o próprio fruto, e o fruto a boca,
oh chega, chega, chega de beber-me,
de matar-me, e, na morte, de viver-me.
 Já sei a eternidade: é puro orgasmo.
O POEMA FOI TIRADO DA NET.
  Carlos Drummond de Andrade

Segunda-feira, 21 de Setembro, 2009

 

 

A MÁQUINA MAIS COMPLEXA

Fechei-me em mim. Conversei comigo e com o meu eu. Conclusão final. Eu não sou nada mais que um autómato, que foi concebido com um programa, com determinadas características, e finalidades. Que vai sendo reparado nas suas falhas mais comuns e normais, ao longo do tempo. E um dia se avaria, e só o caixote do lixo me espera. Deram-me o nome de gente, poderia ser um objecto. Mas não. Sou gente, como quem diz um robô com técnicas avançadas, na ária da autonomia, da inteligência, e de muitas outras coisas, que fazem parte do meu dia-a-dia. O meu sistema de energia, é de origem Vegetal e animal, com algumas componentes de minerais. Sou provido de um sistema de evacuação de resido-os, sólidos e líquidos, que são, grosso modo as cinzas ou os detritos do meu sistema de regeneração, e alimentação. Tenho a partir de uma determinada idade uma assistência constante feita por um mecânico que se especializou em manutenção e algumas pequenas reparações deste sistema de robôs, e que me vai garantindo uma vida útil, a prazo incerto. Um dia chega em que: ou por avaria de uma pilha, das várias que possuímos, ou por uma peça que pode ou não ser substituível, que pode ou não haver no mercado da especialidade, ou pura e simplesmente não ser substituível. E a vida desse robô termina. E todo o resto é mera cerimónia como quem se despede de uma gota de água que correu para o rio, e deste para o mar, onde nunca mais volta a ter qualquer identificação, que não seja um novo nº. de chassis. Apenas um nº_. Que, diz quem ali está. E lá fica ele num local, privado, municipal ou nacional, conforme os teres e os haveres que ele gerou ao longo da sua vida útil. sulittario

 

A MÁQUINA MAIS COMPLEXA

Fechei-me em mim. Conversei comigo e com o meu eu. Conclusão final. Eu não sou nada mais que um autómato, que foi concebido com um programa, com determinadas características. Talvez sejam poucos os que sabem como esse programa é conseguido. Serão muitos mais os que conhecem o softuer. Autómato esse, que vai sendo reparado nas suas falhas mais comuns e normais, ao longo do tempo. E um dia se avaria, e só o caixote a que posso chamar, o caixote dos monos, (no sentido figurado claro,) me espera. Deram-me o nome, muito convencional que é  de gente, poderia ser um objecto, um utilitário, ou um consumível. Mas não. Sou gente, como quem diz um robô com tecnologia de ponta, que tem tanto de antiga como avançada, na ária da autonomia, da automatologia, inteligente. E de muitas capacidades que ainda hoje fazem parte da incógnita de muitos mecânicos da especialidade. Entenda-se por Médicos. O meu sistema de energia, é de origem Vegetal e animal, com algumas componentes de minerais. Sou provido de um sistema de evacuação de resido-os, sólidos e líquidos, ambos bastante tóxicos, que são grosso modo as cinzas ou os detritos do meu sistema de regeneração, e alimentação. Tenho a partir de uma determinada idade uma assistência constante feita por um mecânico que se especializou em manutenção e algumas pequenas reparações deste sistema de robôs, e que me vai garantindo uma vida útil, a prazo incerto. Um dia chega em que: ou por avaria de uma peça, ou descarga de uma pilha, das várias que possuímos, ou por uma peça que pode ou não ser substituível, que pode ou não haver no mercado da especialidade, ou pura e simplesmente não ser substituível. E a vida desse robô termina. E todo o resto é mera cerimónia como quem se despede de uma gota de água que correu para o rio, e deste para o mar, onde nunca mais volta a ter qualquer identificação, que não seja um novo nº. de chassis. Apenas um código numérico. Que, diz quem ali está. E lá fica ele num local, privado, municipal ou nacional, conforme os teres e os haveres que ele gerou ao longo da sua vida útil. Esta pequena peça, fás parte também do chamado teatro da vida, tal como o vídeo, que encima este post. Que sendo uma sátira, bem pode também chamar-se de teatro da vida onde os actores, e o publico se confundem, e somos todos nós. O sulitario.

Sábado, 19 de Setembro, 2009

 

http://pt.netlog.com/go/explore/videos/videoid=216831

 

DE NOVO À DESCOBERTA
De novo a tentar viver. Aos 19 dias de Setembro de 2009. Resolvi, recorrer aos préstimos de uma pessoa muito querida, por quem eu sou capaz de fazer tudo. E contei-lhe a triste história que estava a viver. Ao que ela me respondeu: E vais ficar assim? Eu respondi, não vou criar um blog, vou conhecer novos mundos, novas pessoas, e tu se assim o desejares vais ser uma das pessoas minhas amigas, que vai estar no meu blog, se esse for o teu desejo. O que será esta nova aventura o tempo o dirá. Penso postar quando estiver inspirado para tal, e não com uma frequência regular e sistemática. Também penso não fazer do blog o meu amor, não quero ser prisioneiro de nada, mas vai ser certamente o meu fiel cúmplice, e eu o seu confidente. Se irei ser sempre realista nas minhas histórias? Posso prometer que serei honesto comigo mesmo. Se usarei disfarces? Talvez sim, para me defender deste mundo agressivo e sem escrúpulos. Tal como tudo o mais na vida, também este caminho será percorrido, passo a passo.

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